quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Design é projeto, não ilustração

Recentemente acompanhei uma discussão, num grupo do Linkedin, que começava com a afirmação de que atualmente havia um certo "excesso de design" em muitos sites. Essa afirmação se referia, na verdade, ao excesso de elementos gráficos, tipos, cores, formas, ilustrações e imagens, em detrimento da qualidade da informação ou da função prática da página. Enfim, firulas demais e conteúdo de menos.
Mas será que podemos mesmo chamar todos esses excessos de "design"?

Menos é mais, acredite.

Esse "excesso de design" citado na discussão vem a ser, na verdade, um excesso de elementos estéticos desprovidos de função, e nenhum elemento deveria estar em uma interface sem possuir uma função definida. O design deve agregar apenas elementos que possuam um objetivo dentro da função do produto.
Em muitos casos, partir para o minimalismo e privilegiar a funcionalidade seria o ideal. O problema é que fazer o mais "simples" é sempre mais difícil. O excesso de recursos, de elementos estéticos ou de conteúdos vem justamente da falta de refinamento e da capacidade de sintetizar a mensagem, principalmente numa mídia tão efêmera como a web. Todo esses excessos mostram na verdade a falta de um design bem projetado.
Podemos dizer também que parte desse excesso advém da falta de parâmetro profissional para delinear projetos de forma concisa. Essa, na minha opinião, é uma das consequências da falta de uma regulamentação da nossa profissão.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Usabilidade: ainda são poucos os profissionais desta área no Brasil



Quando você está na internet navegando, como agora, por exemplo, não percebe que alguns sites são mais fáceis de acessar do que outros? As informações são encontradas de forma simples, as páginas e links estão definidos de maneira clara e direcionam para o lugar certo, e o desenho da página chama a atenção, sem conter poluição visual.

Para que tudo isso aconteça está começando no Brasil a atuação de um profissional bastante específico na internet: o profissional de usabilidade. Mas o que é usabilidade? Pela definição da International Organization for Standardization (ISO 9241-11, de 1998), usabilidade é a medida pela qual um produto pode ser usado por usuários específicos para alcançar objetivos específicos com efetividade, eficiência e satisfação em um contexto de uso específico.

Ultrapassando a definição da norma, na rede a usabilidade está relacionada aos estudos de ergonomia e da interação humano X computador, ou seja, trabalhar e estruturar tanto os textos, como as ferramentas da página de forma que o usuário possa navegar com facilidade, entendimento e eficácia, alcançando seus objetivos com aquele acesso. 

Usabilidade, arquitetura da informação e e-commerce

Humanizar o processo é decisivo na hora de converter interesse em venda. A informação deve ser construída para seres humanos, de modo que comprar online traga segurança, satisfação e comodidade.
Dia após dia somos soterrados por um sem-número de informações. Leis, placas de trânsito, números de telefones, compromissos, televisão, rádio, internet, todos querendo nos vender, todos querendo nos comprar. Não há dúvida que precisamos de boa parte dessa informação disponível, mas, nesse emaranhado de hiperinformação, você consegue assimilar toda a informação que precisa?

Segundo o psicólogo Davis Lewis, essa sobrecarga de informação sobre cada um gera o que ele chama de síndrome da fadiga da informação. Estresse, tensão, irritabilidade, dificuldade de concentração são apenas alguns sintomas negativos dessa nova era.

21 mitos sobre design e usabilidade na WEB


Segundo a UXMiths.
1. Pessoas lêem na Web
Estudos de usabilidade mostraram que as pessoas não lêem o conteúdo da Web palavra por palavra. Em vez disso, elas procuram por palavras específicas, parágrafos curtos ou posições significativas.
2. Todas as páginas devem ser acessíveis em 3 cliques
Ao contrário da crença popular, as pessoas não saem do seu site se não conseguir encontrar a informação desejada em 3 cliques. Na verdade, o número de cliques não afeta nem a satisfação dos usuários, nem a taxa de sucesso.
O que realmente importa é a facilidade de navegação e as constantes informações ao longo da navegação do usuário. “Se você não faz o usuário pensar sobre os cliques, ele não se importará de ter uns cliques a mais”.

Teclando Perigosamente

Há alguns anos atrás, a Microsoft disponibilizou no Windows a possibilidade de aceitar diretamente dos teclados os comandos "desligar", "dormir" (entrar em modo de espera) e "acordar" (voltar do modo de espera).
Os fabricantes de teclado, afoitos por aumentar a lista de funcionalidades de seus produtos, notaram que havia um espaço vazio entre o teclado direcional e as teclas del, end e page down. A idéia foi implementada a custo mínimo, pois não era preciso reorganizar nada no teclado. Do ponto de vista das vendas a curto e médio prazo, foi um sucesso, pois há alguns anos a maioria dos teclados que vejo estão saindo com essas opções embutidas.
Teclas power sleep e wake 

Afinal, o que é usabilidade?


Certa vez Frederick van Amstel foi entrevistado pelo jornalista Marcio Oliverio do jornal Expositor Cristãolink para um novo site e o resultado foi uma explicação sobre Usabilidade que até um leigo no assunto pode entender.
Marcio: O que é usabilidade ?
Frederick: Usabilidade é sinônimo de facilidade de uso. Se um produto é fácil de usar, o usuário tem maior produtividade: aprende mais rápido a usar, memoriza as operações e comete menos erros.

Métodos e Ferramentas de Validação de Acessibilidade web.(W3C - WCAG)

Metodologia de Validação de Acessibilidade.

A validação da acessibilidade deve ser feita por meio de ferramentas automáticas e da revisão direta. Os métodos automáticos são geralmente rápidos, mas não são capazes de identificar todas as vertentes da acessibilidade. A avaliação humana pode ajudar a garantir a clareza da linguagem e a facilidade da navegação. Deve-se começar por utilizar métodos de validação automáticos nas fases iniciais do desenvolvimento. As questões de acessibilidade identificadas anteriormente serão mais fáceis de evitar ou corrigir.

Os mitos na acessibilidade web

Os mitos na acessibilidade web.

Mito I.

"Acessibilidade Web é só para deficientes visuais."
Realidade: Pessoas cegas ou com baixa visão são terrivelmente prejudicadas pela falta de acessibilidade, pois, na maioria das vezes, elas não têm outra forma de obter a informação, a não ser através da internet. Mas não são elas as únicas que necessitam de acessibilidade.
Acessibilidade web é para...
  • ... Quem tem dificuldade para
    • ver a tela,
    • usar o mouse,
    • usar o teclado,
    • ler um texto,
    • Ouvir um som,
    • navegar na internet;
  • ... Quem usa um navegador diferente;
  • ... Quem usa um equipamento muito antigo;
  • ... Quem usa um equipamento muito moderno;
  • ... Quem tem uma linha de transmissão muito lenta;
  • ... Quem está num ambiente ou situação que limita alguns dos seus sentidos ou movimentos, ou que requer a sua atenção.
Enfim, acessibilidade web é para todos!

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Usabilidade como dinamizador de interação

Em linhas gerais, a usabilidade tem como principal objetivo facilitar, sem deixar de se tornar agradável, a interação do usuário durante a navegação no website. Como se sabe, esta questão vai muito além de um design arrojado ou bonito.
Um website, seja ele feito para a internet, ou para o telefone celular, deve oferecer ao usuário uma disposição das informações que o leve para a obtenção de suas respostas -e, conseqüentemente, propiciar uma experiência que gere benefícios para os negócios da empresa. Promover a interação entre o usuário e as informações dispostas na implica em entender e, se possível, prever o comportamento humano nessas situações.

Arquitetura da Informação: surge uma nova profissão

No passado recente da Web, para manter um site com conteúdo atualizado e com um aspecto agradável para os visitantes, bastava a figura do webmaster, do programador e do trabalho de um bom designer.
Nos últimos tempos, no entanto, com o aumento crescente da quantidade de informações na Web, nem sempre de qualidade, relevância e confiabilidade, é preciso encontrar novas formas para destacar um site entre os demais.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Usabilidade ou comunicabilidade: os processos de significação na web

O avanço tecnológico e o aprimoramento da interação entre homem e computador influenciaram a evolução do design de páginas da internet desde o seu surgimento. Segundo levantamento recente feito na HCI Bibliography – banco de dados bibliográficos sobre pesquisas envolvendo interação homem-computador –, nesse campo investigativo, há bem menos abordagens semióticas, envolvendo signos e processos de significação como parte da comunicação, do que estudos sobre cognição, focando percepção e aquisição de conhecimento. Apesar disso, é justamente o avanço do uso multicultural da internet que tem aumentado uma nova onda de interesse no estudo dos signos, levando alguns semioticistas contemporâneos a retomar a definição dada por Umberto Eco à semiótica como sendo uma “teoria da cultura” e fazendo com que pesquisadores do campo da arquitetura da informação incorporem conceitos semióticos em seus estudos.

sábado, 19 de junho de 2010

Como será a interatividade entre você e um computador daqui a alguns anos?

A cada dia surgem mais e mais novidades, e cada vez mais a interação entre o homem e a máquina os deixa mais próximos. Tudo está convergindo para um ponto comum, no qual a interação entre a máquina – sejam um computador, um celular,  ou outro aparelho que se use no dia-a-dia – e o homem está cada vez mais dinâmica. Não é novidade dizer que atualmente a tecnologia vem avançando de maneira cada vez mais rápida e surpreendente. Constantemente somos surpreendidos por notícias de inovação, os equipamentos estão ficando cada vez menores e mais rápidos. 

Clique aqui para saber mais.

Exercícios para Alongamento (Ergonomia)


As atividades que exigem movimentos repetitivos, força excessiva, posturas estáticas ou inadequadas, digitação por tempo prolongado, entre outras, podem levar a dores musculares. Esses tipos de atividades sem alternância, pausas para descanso e/ou mudanças de postura podem ser prejudiciais.

Dicas para boa postura

Sobre a postura

A postura de execução do trabalho, sentar de qualquer jeito, provoca no sistema músculo-esquelético do ser humano, a causa da lei e efeito, ou seja, se não se precaver e proceder corretamente obedecendo a Ergonomia, o corpo sofrerá.

A importância da ergonomia nos Sistemas de Informação

A Ergonomia tem vindo a aumentar o seu ramo de atuação ao longo dos anos. Com o enorme desenvolvimento dos Sistemas de Informação, começa também a haver uma enorme necessidade de tornar esses sistemas mais acessíveis e usáveis.

O que é Ergonomia?


A palavra “Ergonomia” vem de duas palavras Gregas: “ergon” que significa trabalho, e “nomos” que significa leis. Hoje em dia, a palavra é usada para descrever a ciência de “conceber uma tarefa que se adapte ao trabalhador, e não forçar o trabalhador a adaptar-se à tarefa”. Também é chamada de Engenharia dos Factores Humanos, e ultimamente, também se tem preocupado com a Interface Homem-Computador. As preocupações com a ergonomia estão a tornar-se um factor essencial à medida que o uso de computadores tem vindo a evoluir. 

Acessibilidade web é um dever cívico

Acessibilidade. Você sabe o que é? Pra que serve e a quem ajuda? Pois saiba primeiro: "Acessibilidade web é um dever cívico".

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Diferença entre Interação e Interface na relação humano computador (HC)


ANTONIO MENDES DA SILVA FILHO, Professor do Departamento de Informática da UEM e Doutor em Ciência da Computação ajuda a esclarecer dúvidas quanto as diferenças entre Interação HC e Interface HC. Leia abaixo:

Interação HC é tudo que ocorre entre o ser humano e um computador utilizado para realizar algumas tarefas, ou seja, é a comunicação entre estas duas entidades. 

Interface HC é o componente (software) responsável por mapear ações do usuário em solicitações de processamento ao sistema (aplicação), bem como apresentar os resultados produzidos pelo sistema.

segunda-feira, 22 de março de 2010

Os sete pecados capitais na elaboração de interfaces digitais

"Na prática, a teoria é outra... Faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço..."
 
Já no tempo dos nossos bisavós, a sabedoria popular lançava mão de provérbios para expressar a imensa dificuldade que experimentamos quando tentamos pôr em prática uma teoria. Seria diferente no caso da inclusão digital? Na teoria, talvez nos pareça que sim; na prática, geralmente não. Construtores de softwares, home pages, computadores e terminais eletrônicos são seres humanos, como qualquer outro, com resistências e limitações, expostos a todo tipo de pressão, tudo isso interferindo diretamente no produto final do seu trabalho. A incorporação de um novo princípio ou padrão demanda - além de tempo e dinheiro - um esforço pessoal.

 Este artigo mostra de forma clara e agradável alguns pecados cometidos por desenvolvedores no momento da construção de softwares e equipamentos digitais, falhas que impactam diretamente na inclusão digital. Você verá alguns exemplos que demonstram que a exclusão digital é um fenômeno amplo que não atinge apenas às pessoas distantes geográfica, cultura e sócio-economicamente.

Princípios gerais de usabilidade em web sites

O artigo trata de alguns dos conceitos que deveriam ser levados em conta no momento da construção de um web site.

Os designs de web sites devem seguir os seguintes princípios:

1. Antecipação, o web site deve antecipar-se às necessidades do usuário.

2. Autonomia, os usuários devem ter o controle sobre o web site. Os usuários sentem que controlam um web site se conhecem sua situação em um meio abrangente, mas não infinito.

3. Há que utilizar as cores com precaução para não dificultar o acesso aos usuários com problemas de distinção de cores (aprox. um 15% do total).

4. Consistência, as aplicações devem ser consistentes com as expectativas dos usuários, ou seja, com sua aprendizagem prévia.
5. Eficiência do usuário, os web sites devem centrar-se na produtividade do usuário, não no próprio web site. Por exemplo, às vezes as tarefas com maior número de passos são mais rápidas de realizar para uma pessoa que outras tarefas com menos passos mas mais complexas.

terça-feira, 9 de março de 2010

10 lições para usabilidade

Várias pessoas, na comunidade de usabilidade, dizem que o livro "Não me faça pensar: uma abordagem do bom senso à usabilidade na web", de Steve Krug, é uma Bíblia da Usabilidade para as "pessoas comuns". Ele explica, de forma breve e concisa, tudo o que se precisa saber sobre os conceitos iniciais de usabilidade na web. Para avançados, é uma ótima oportunidade para relembrar e refrescar a memória.