quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Usabilidade, arquitetura da informação e e-commerce

Humanizar o processo é decisivo na hora de converter interesse em venda. A informação deve ser construída para seres humanos, de modo que comprar online traga segurança, satisfação e comodidade.
Dia após dia somos soterrados por um sem-número de informações. Leis, placas de trânsito, números de telefones, compromissos, televisão, rádio, internet, todos querendo nos vender, todos querendo nos comprar. Não há dúvida que precisamos de boa parte dessa informação disponível, mas, nesse emaranhado de hiperinformação, você consegue assimilar toda a informação que precisa?

Segundo o psicólogo Davis Lewis, essa sobrecarga de informação sobre cada um gera o que ele chama de síndrome da fadiga da informação. Estresse, tensão, irritabilidade, dificuldade de concentração são apenas alguns sintomas negativos dessa nova era.

E no que esse fenônomeno impacta seu negócio? Em rigorosamente tudo! Como o gerente de e-commerce vai vender serviços e produtos nesse mar de luz neón? É por isso que a arquitetura da informação é mais que útil, é necessária. Justamente para simplificar o que é complexo.

A arquitetura da informação em suma consiste em equacionar da maneira mais precisa as características e as necessidades do usuário e do conteúdo, além de destacar as informações mais importantes e suprimir as que não são necessárias.

Nesse contexto, a usabilidade também se apresenta como complemento imprescindível para atingir os objetivos com mais precisão.

Segundo Jakob Nielsen, a usabilidade não é mero “tornar mais fácil de usar”. O que é usabilidade então? No que ela nos ajuda, seja no front-end do seu site, seja em uma peça de e-mail marketing, por exemplo?

Facilitar a aprendizagem. Quanto antes o usuário interagir intuitivamente com a loja virtual, melhor.

Uso eficiente. Aumento gradativo de produtividade do usuário, depois que ele se habituou com o website.

Facilitar memorização/retenção. Capacidade desenvolvida pelo usuário de voltar a utilizar o e-commerce depois de determinado tempo, dispensando a necessidade de novo aprendizado.

Minimizar taxa de erros. Se divide em duas partes:

    * O quanto o usuário pode ser induzido a erro pelo próprio site.
    * O quanto o usuário pode se recuperar de um erro que ele cometeu navegando pela loja.

Satisfação subjetiva. Medida de satisfação do usuário navegando pela loja virtual.

Sendo assim, devemos concluir que humanizar todo o processo é decisivo na hora de converter interesse em venda. É preciso deixar claro para o cliente que ele não está lidando com máquinas.

A informação deve ser construída por seres humanos para seres humanos, através de processos cognitivos internos de cada pessoa, de modo que a credibilidade seja tanta, que comprar online seja a opção que traga mais segurança, satisfação e comodidade.

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